domingo, 28 de abril de 2013

APEOC luta pela valorização salarial dos profissionais educadores




Através do Departamento de Funcionários de Escolas, do Sindicato – APEOC, sua diretoria instituiu inusitado canal de comunicação informal com os parlamentares cearenses, na sede da Assembleia Legislativa do Ceará, servindo café matinal. Fato que ocorreu na manhã da última quinta-feira, dia 11, na entrada de acesso ao plenário. A eventual informalidade permitiu às lideranças sindicais da APEOC oportunidade de detalhar objetivos preestabelecidos em defesa de mais recursos para o ensino público e valorização dos seus profissionais educadores. Para o Sindicato – APEOC, esses dois objetivos devem e merecem compromissos continuados de todos os segmentos políticos, de governo e de partidos políticos, bem como da própria sociedade. Pois sem educação de qualidade e educadores com potencial capacitação reconhecida pelos agentes de desenvolvimento econômico-financeiro e de bem estar social não chegaremos ao patamar das nações com vida saudável.

Por outro lado, a estrutura dessa educação que defende o Sindicato – APEOC, com ensino de qualidade e profissionais valorizados, necessita, imprescindivelmente, de decisão política de governo, com vista a direcionar aplicações de maciços investimentos no processo educacional, priorizando inicialmente o potencial humano, no caso, professores e servidores de apoio na escola, hoje, funcionalmente identificados como profissionais educadores.

A presença das lideranças do Sindicato – APEOC, na Assembleia Legislativa estabeleceu definitivamente mais um passo em busca da sensibilidade parlamentar e da união de forças em defesa da tese de mais recursos para a educação. Recursos com fontes já identificadas, inclusive pela presidente Dilma Rousseff, citando aplicação de 100% dos Royalties do Petróleo; 50% do Fundo Social do Petróleo; e, 10% do PIB (Produto Interno Bruto). A conquista desses investimentos, segundo Anízio Melo, presidente do Sindicato – APEOC é o inicio de um novo Brasil sem mais perigo de retrocesso na caminhada para o desenvolvimento e para o bem-estar social que sonhamos, com educação de qualidade e valorização dos seus profissionais educadores.

A nova concepção de profissional educador uniu como trabalhador educacional: professor e servidor de escola. Todos participam do processo educar e como assim são profissionais educadores, independentes dos cargos que exercem e dos salários que percebem. Para todos defende igualmente o Sindicato – APEOC salários dignos e planos de carreira com vista à valorização profissional. Através do Departamento de Funcionários de Escolas do Sindicato – APEOC, a entidade questionou na Assembleia Legislativa injustiças e reivindicou o que admite ser justo e devido aos servidores de escolas na rede estadual de ensino, a exemplo do pagamento de remuneração condigna aos que optaram pela ampliação da jornada de trabalho de 30 para 40 horas. Situação estimulada pela sinalização de acréscimo salarial correspondente a 40%. O que de fato é ledo engano para os servidores que percebem salário equivalente a Remuneração Mínima do Estado, R$ 723,01, valor este superior ao Salário Mínimo Nacional. O governo estadual só paga aos servidores optantes 40% sobre o valor do vencimento base e não sobre a Remuneração Mínima do Estado, e, como nenhum trabalhador pode receber salário com valor inferior ao Salário Mínimo Nacional, o governo faz complementação para atingir o valor da Remuneração Mínima, incluindo nesta diferença parte ou a totalidade do valor da gratificação dos 40% com a rubrica: ampliação da jornada de trabalho.

O Sindicato – APEOC reivindica que o percentual dos 40% da chamada gratificação ampliação da jornada de trabalho não mais incida sobre vencimento base, mas sim, sobre a Remuneração Mínima do Estado. Pois somente assim o governo estadual poderá restabelecer justiça salarial para com os servidores solidários a ampliação, tendo em vista ter sido decisão opcional do servidor.

Editorial do Programa Educação em Debate
Coordenação Sindicato – APEOC

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